Fantasmas do Giuseppe Meazza no Olímpico!

Entre lesionados, castigados e jogadores condicionados, a Roma tem uma certeza: Mirko Vucinic. Um golo do montenegrino (o 15º da época) salvou os giallorossi da derrota. O 1-1 final serve de pouco à Roma, que poderá deixar fugir ainda mais a Fiorentina. Em vista do jogo com o Arsenal, Spalletti no dia do seu aniversário, não pode sorrir, porque além do jogo confuso da sua equipa, o técnico romanista perdeu Pizarro para o encontro da Liga dos Campeões. A Udinese pode-se queixar do árbitro que não assinalou uma grande penalidade evidente, ainda na primeira parte. Bem pode-se dizer: fantasmas do Giuseppe Meazza no Olímpico!

Luciano Spalletti completa hoje cinquenta anos, mas o treinador da Roma suspenso ficou na tribuna, sendo substituído no banco por Domenichini, que preferiu deixar no banco, Vucinic, que ainda não está nas melhores condições. De novo a jogar no 4-2-3-1, Menez regressou à titularidade, jogando sobre a esquerda do trio de apoio a Júlio Baptista.

Não foi um grande inicio de jogo. A melhor oportunidade pertenceu a Taddei, que falhou de forma incrível a vantagem giallorossa. Mas foi apenas uma casualidade. A Udinese com um jogo menos confuso, controlava facilmente as investidas romanistas, que excepção feita ao lance de Taddei, nunca criou perigo para a baliza de Handanovic durante a primeira parte e esteve próxima de festejar quando Floro Flores atirou às malhas lateiras da baliza de Doni. As dificuldades para a Roma acresceram, quando perdeu Pizarro por lesão, no final da primeira parte. O chileno saiu do relvado quase em lágrimas, fala-se uma lesão no reto femoral, que certamente afastará o número 7, do jogo contra o Arsenal. Mas o lance de maior destaque na primeira parte, foi um penalti não assinalado a favor da Udinese, por um corte evidente com a mão de Mexes, que deixou os forasteiros incrédulos.

Mas ficaram menos incrédulos, quando Felipe, completamente sozinho cabeceou para o 0-1, após uma assistência de Di Natale, num lance nascido de uma saída imperfeita de Doni. A Roma estava em evidente dificuldades, mas a salvação chegou do banco: Vucinic rendeu um apagado Menez, foi para o lugar do francês, mas com um rendimento diferente do francês. Três minutos em campo, bastaram para o montenegrino mudar as feições do encontro. Da esquerda puxou para o meio e com um remate na diagonal, bateu Handanovic. No pior momento dos giallorossi, chegou o empate. Contudo, o ímpeto romanista durou pouco. De Rossi protestou por uma falta mal assinalado a Brighi e foi primeiro amarelado e depois expulso. A braçadeira foi entregue por Tagliavento a Panucci, apesar na lista endereçada ao árbitro, o sub-capitão ser Mexes. A expulsão parecia ser o colapso da Roma, mas não foi. Os giallorossi ganharam coragem e mudaram as feições do encontro, com Montella a desperdiçar a vitória, ao falhar isolado frente a Handanovic e depois ao não enquadrar um cabeceamento em plena zona de perigo, com a redes da baliza de Udinese. À Roma não bastou, um grande Vucinic, que foi o despertador romanista!