Roma mantém o passo com sofrimento!

A Roma continua a vencer e a Liga dos Campeões aproxima-se. No regresso de Totti à competição, que coincidiu também com o regresso aos golos, a vitória por 2-1 sobre o Palermo, coloca os giallorossi apenas um ponto do Génova. O capitão marcou o primeiro golo e depois fez assistência para o 2-1 assinado por Brighi, pelo meio o momentâneo empate de Cavani. Aquilani que regressou ao onze, alcançou a centésima presença na Serie A, todas elas com a camisola giallorossa. O médio jogou ao lado de De Rossi e Totti: os três romanos já não faziam parte contemporaneamente da formação titular há 101 dias. A última ocasião foi no encontro com o Inter, no estádio Olímpico a 19 de Outubro passado.

Na Tribuna Tevere, as faixas dos Roma Club, foram colocadas ao contrário em forma de protesto contra os erros da equipa de arbitragem no recente jogo contra o Inter, que ditou o afastamento da equipa romanista da Taça de Itália. No relvado os giallorossi partiram forte, com o regressado Totti que assumiu imediatamente a responsabilidade de efectuar o primeiro remate da partida, que terminou nas mãos do ex giallorosso, Marco Amelia. O Palermo tentava destruir a manobra giallorossa logo ao nascer, dificultando a construção de jogo à equipa de Spalletti. Mas no entanto a Roma crescia, ganhava terreno e Riise e Brighi com contornos ameaçadores anunciaram o golo que chegou com um pouco de sorte aos 23’:remate forte de Totti no limite da área, que contou com o desvio decisivo de Carrozzieri. A Roma abrandou o ritmo e foi castigada por Cavani aos 31': depois de uma bola perdida por Perrotta, Liverani lançou o uruguaio que diante a Doni, restabeleceu a igualdade. A Curva Sud exibia uma faixa dedicada a Panucci, que parece estar de saída do clube: “Honra a Panucci”, o jogo mudava um pouco tacticamente: De Rossi tinha então mais espaço, exibia lançamentos longos e a Roma recuperava gradualmente a partida. Até quando Totti, outra vez ele, da esquerda, meteu a bola na cabeça de Brighi que colocou-a no poste mais distante, levando a equipa de Spalletti para o descanso em vantagem.

A segunda metade foi de sofrimento para a Roma. O Palermo regressou dos balneários mais determinado, com Bresciano que empenho de imediato Doni por duas vezes. A Roma tentava responder em contra-ataque e parecia defender-se sem qualquer preocupação especial. Mas contudo a formação de Spalletti, não é uma equipa habituada a defender e inevitavelmente chegaram os calafrios: Mchedlidze atirou à trave e depois Simplicio falhou a emenda a poucos passos da baliza de Doni. A Roma sacudiu a pressão palermitana e tocou a Vucinic e a um irresistível De Rossi desperdiçarem o terceiro golo. A partir daqui e até ao apito final, o jogo para os giallorossi foi um sofrimento. Mas quando o árbitro Pierpaoli apitou pela última vez no encontro, o Olímpico suspirou de alívio e os suados três pontos estavam conquistados. Agora o quarto lugar está muito próximo, mas é necessário manter o passo.

Continua a brilhante recuperação rumo à champions.

Forza Forza