Roma faz explodir o Vesuvio!

No San Paolo pela primeira vez esgotado nesta temporada, a Roma com uma partida perfeita (ou quase) superou o Nápoles por 3-0, impondo à equipa de Reja a primeira derrota em casa da época e interrompendo uma série de 18 partidas consecutivas sem perder na condição de visitado (a ultima tinha sido curiosamente contra a Roma). Mesmo sem Totti (ficou no banco), os giallorossi depois de fingir quinze minutos de equilíbrio à partida, a equipa de Spalletti a partir do golo da vantagem aos 18’, controlou a partida e concedeu muito pouco espaço a Lavezzi & Companhia. Com esta vitória a equipa romanista, ultrapassa a Lazio, alcança o Nápoles e está agora apenas a três pontos do quarto lugar (Génova). O sucesso dos lupi no derby del sud foi assinado por Mexes (em fora de jogo), Juan e Vucinic.

Antes deste encontro nasceu o caso-Panucci: Spalletti deixou o defesa fora do onze, o que não agradou ao número 2 giallorosso, que rejeitou ir para o banco e por isso assistiu ao encontro na Tribuna. Spalletti (sem Cicinho castigado), apresentou de inicio Doni na baliza, Cassetti à direita e Pizarro no apoio a Baptista e Vucinic, com Totti no banco. Antes da partida a Curva B expôs uma faixa, na qual exprimiu a esperança de ver o fim na guerra na Faixa de Gaza.

Com um tifo napoletano vibrante, ambas as equipas anunciaram subitamente uma partida vibrante e combativa. Tinha passado apenas seis minutos do apito inicial de Morganti e já o Nápoles festejava, mas o golo de Zalayeta foi anulado. O avançado uruguaio antes de bater Doni dominou a bola com o braço: o árbitro na primeira decisão validou o golo, mas depois de consultar o seu auxiliar (Romagnoli), anulou justamente o golo. Portanto tudo igual, com Zalayeta a escapar ao amarelo. Aos 16’ Brighi anunciou a vantagem giallorossa, assinada dois minutos depois por Mexes. Primeiro Gianello desviou para canto o remate do médio já no interior da área. Depois aos 18’, Mexes ligeiramente em fora de jogo, realizou o 1-0, desviando de cabeça ao segundo poste um livre de Pizarro. O Nápoles respondeu aos 28’, com um livre venenoso de Lavezzi que Doni desviou para canto. A estrela argentina animou as manobras ofensivas azzurri, mas no entanto sem nunca ser perigoso, à excepção deste livre. Mas foi a Roma aos 32’, outra vez no desenvolvimento de uma bola parada a marcar. Agora de canto, outra vez Pizarro assistir, mas desta vez foi Juan a cabecear para o fundo da rede. 0-2, San Paolo silenciado. A Roma tinha o jogo nas mãos e teve a ultima ocasião do primeiro tempo, com Baptista a mandar ao lado diante de Gianello, após uma esplêndida assistência de Vucinic.

O reatamento abriu-se com Bogliacino (por Pazienza) e Aquilani (por Pizarro com dores na virilha) em campo. Mas a música não mudou, com a Roma a controlar a partida e a neutralizar as investidas dos partenopei, que nunca conseguiram criar perigo ao longo da etapa complementar (excepção a um remate de bicicleta de Zalayeta, aos 59’ que obrigou Doni a uma grande intervenção). Assim aos 50’, Aquilani serviu Vucinic, que sozinho na área sentenciou a partida. Sétimo golo na Serie A e décimo terceiro no total, tudo somado o montenegrino é o melhor marcador giallorosso. A partida acabou aqui e deu a Spalletti a oportunidade de inventar uma alternativa no ataque, com Menez a render Vucinic. A equipa giallorossa no final voltou a pronunciar novamente o golo, com Baptista e Aquilani que perderam o 0-4. A Roma mostrou no San Paolo, que a qualificação para a Liga dos Campeões não é mais um sonho.

Excelente vitória, a champions está à porta.

He he

Sem dúvida uma grande vitória! Na verdade não estava à espera que fosse por números tão elevados.
Resta referir a excelente resposta de todos os jogadores neste confronto, que não só era extremamente complicado, como também é um claro indicador que a confiança de toda a equipa pode voltar numa altura decisíva do campeonato.