Quando acordou, já estava quase na hora de regressar!

A Roma deitou 75 minutos de jogo fora. Acordou tarde e a más horas e não consegui evitar que o Catania pusesse fim a uma serie de 8 vitórias consecutivas, entre campeonato, Liga dos Campeões e Taça. A equipa de Spalletti já não perdia pontos desde 8 de Novembro. A decidir o jogo foi o golo de Baiocco e um bis do endiabrado Morimoto: para a Roma, que marcou pela 11ª vez consecutiva, marcaram Vucinic e Menez. O Catania que não batia os giallorossi desde 3 de Abril de 1966, saltou para o oitavo lugar com 25 pontos, enquanto a Roma mantem-se no desconfortável decimo lugar com 23 pontos (menos um jogo).

Bastaram poucos minutos para entender o rumo do encontro: Catania mais incisivo e Morimoto que jogou no lugar de Paolucci, inexpugnável para a defesa giallorossa. O jovem japonês escapou em duas ocasiões a Juan (13’ e 22’), mas Doni opôs-se bem, aos 28’ novamente Morimoto criou perigo, mas desta vez o seu remate saiu um pouco ao lado. Ao domínio do Catania acrescentou-se uma nova preocupação para Spalletti, que à meia hora perdeu Totti por um problema muscular. Entrou Menez. Mas a Roma continuou mole e o Catania adiantou-se no marcador, num contra-ataque três contra dois: Mascarar abriu para Baiocco que com um remate na diagonal superou Doni. Em desvantagem finalmente se viu a Roma: Brighi servido por Menez rematou Bizarri salvou a dois tempos in extremis em cima da linha de golo. Mas a Roma voltou a sofrer aos 40’: Tedesco lançou Morimoto que antecipou-se a um desconcentrado Juan e de pé esquerdo bateu Doni.

A Roma iniciou a segunda parte como jogou toda a primeira: lenta, previsível e desconcentrada e o Catania aproveitou para dar o golpe do presumível k.o: aos 56’ Biagianti de cabeça que no limite do fora-de-jogo bateu Doni. 3-0. A defesa giallorossa não conseguia parar o endiabrado japonês e aos 72’ voltou a criar perigo, agora de cabeça. A Roma acordou com o golo de Vucinic aos 74’: bola em profundidade sobre a direita para Vucinic que tirou Stovini do caminho e depois bateu Bizarri. O golo do montenegrino foi como um despertador para os jogadores de Spalletti.Que entraram na luta pelo resultado ao 77’ com o golo de Menez: De Rossi sugeriu o francês na área que de pé esquerdo bateu Bizarri. Não parecia verdade, mas a partida estava reaberta. A Roma em três minutos consegui fazer o que não tinha feito em 75. Os ânimos aqueceram, com uma série de amarelos para ambos os lados. Perto dos bancos, demasiadas pessoas, pouco habitual no resto dos estádios, mas normal no Massimino. A poucos segundos do apito final de Rosetti, na sequência de um canto Okaka completamente sozinho na área, atirou incrivelmente de cabeça ao lado. No último suspiro da Roma no encontro. Em Catania a Roma voltou a ser a equipa de inicio de época e bem longe da que conquistou 8 vitórias consecutivas. Coincidência ou não, uma coisa é certa, quando não está Totti em campo, não raramente há festa para a Roma.

Nunca esperei esta derrota, logo agora que a recuperação estava a ser excelente mas pronto, é seguir em frente, claro que sem Totti a história é outra, é assim.